INFORMAÇÕES GERAIS

A Igreja Particular de Aracaju
A Diocese de Aracaju foi criada aos 03 de janeiro de 1910, pela Bula "Divina disponente clementia" do papa Pio X, desmembrada da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O seu primeiro bispo foi Dom José Tomaz Gomes da Silva, que assumiu o governo desta Igreja em 1911, cessando apenas com a sua morte, em 1948. Desde 1913, existe o Seminário Menor, fundando pelo primeiro bispo. O segundo bispo, Dom Fernando Gomes dos Santos, assumiu a direção dos trabalhos da diocese em 1949 e permaneceu aqui até 1957, quando foi transferido para Goiânia GO. Ele fundou o Seminário Maior de Aracaju, que foi fechado, alguns anos depois. Dom José Vicente Távora, o terceiro bispo assumiu a diocese em 1958 e, após um fecundo pastoreio de doze anos incompletos, faleceu, deixando a sede vacante.

Aos 30 de abril de1960, o Papa João XXIII elevou a Diocese à Sede Metropolitana, pela bula "Eclesiarum omnium" sendo Dom Távora o seu primeiro arcebispo. Dom Távora teve por bispo auxiliar Dom Nivaldo Monte (1963-1965) e Dom Luciano Cabral Duarte (1966¬1970). Com a morte de dom Távora, Dom Luciano Cabral Duarte assumiu a Arquidiocese como pastor próprio. Um de seus mais empenhados trabalhos foi o da reanimação vocacional, reabrindo o Seminário Menor e incentivando a oração pelas vocações. Ele teve por Bispo Auxiliar Dom Edvaldo Gonçalves do Amaral (1975-1980), dom Hildebrando Mendes Costa (1981-1986) e Dom João Maria Messi (1988-1995). Em março de 1996, Dom José Palmeira Lessa foi nomeado arcebispo Coadjutor, dividindo os trabalhos com Dom Luciano, que renunciou aos 26 de agosto de 1998. Automaticamente, Dom Lessa passou a ser o metropolita, em 16 de julho de 2001, recebeu a ajuda de Dom Du1cênio Fontes de Matos, como bispo auxiliar (2001 a 2005), sexto bispo auxiliar de nossa arquidiocese e em 1º de abril e 2009 o Papa Bento XVI nomeou como novo Bispo Auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa.





Mapa da Arquidiocese
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Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Aracaju
Rua Olímpio Campos, 228, Centro, Aracaju, SE, Cep. 49010-040
Fone: (79) 3216-3000


Dom João: Servo por Amor
Dom João CostaDom João José Costa é natural do município de Lagarto-SE, filho de Noêmia Lima de Menezes e Francisco Barbosa da Costa (in memoriam). Nasceu no dia 24 de Junho de 1958. É o 13º filho de um total de 18 irmãos.
A vontade de seguir a vida sacerdotal foi impulsionada já nos primeiros momentos de sua infância, colaborando, em sua capela, que é dedicada a Santa Catarina de Sena, à evangelização e, aos domingos, celebrava o culto dominical.
Como sua família residia no Povoado Cajazeiras, no ano de 1978, Dom João deixou essa localidade e foi residir no centro da cidade de Lagarto, para continuar seus estudos de primeiro grau no Colégio Laudelino Freire. Nesse período, trabalhou como sacristão da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, cujo Pároco é o atual Bispo da Diocese de Propriá, Dom Mário Rino Sivieri. Concluídos os estudos do primeiro grau, no ano de 1982 foi morar na cidade de Camocim de São Félix-PE para estudar o 2º grau já como postulante da Ordem do Carmo.
Apresentado à Ordem do Carmo pelo então Monsenhor Mário, decidiu entrar nela. Já na Ordem do Carmo, iniciou o noviciado 1985, fazendo os primeiros votos em 1986 e em 1988 fez seus votos perpétuos.
Concluiu os estudos filosóficos em Brasília no Seminário Nossa Senhora de Fátima e iniciou os estudos Teológicos em São Paulo no Instituto Teológico de Estudos Superiores (ITESP), concluindo-os em Recife, no Instituto Franciscano de Olinda (IFTO). É Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará em Sobral.
Foi ordenado Sacerdote em 12 de dezembro de 1992; nomeado conselheiro Provincial dos Carmelitas em 1993. Ainda em 1993, foi enviado ao Convento de São José, de Princesa Isabel, sendo nomeado Administrador Paroquial das Paróquias Divino Espírito Santo, em Manaíra e Santa Teresinha, em Jurú, na Paraíba. Em 1996 foi novamente eleito Conselheiro Provincial e em 1999 foi escolhido Provincial da Ordem, sendo reeleito em 2002. Após o seu mandato como provincial, foi enviado a São Cristóvão/SE, onde assumiu as funções de Prior e ecônomo do Convento do Carmo.
Foi Conselheiro, Prior do Convento do Carmo e formador do postulantado em São Cristóvão,SE, sendo também Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Vitória. Nesse período, prestou assistência espiritual na Fazenda da Esperança em Lagarto, SE.
Em 7 de janeiro de 2009 foi eleito Epíscopo pelo papa Bento XVI para a Diocese de Iguatu, Ceará, e ordenado Bispo no dia 19 de março de 2009, em sua cidade natal, pelas mãos do senhor Arcebispo Metropolitano de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa. Escolheu como lema para seu episcopado “Servo por Amor”.
Permaneceu na Diocese de Iguatu por pouco mais de 5 anos. Lá realizou inúmeras atividades, entre as quais a assembleia diocesana de 2013, que teve como tema “Lembra-te, Diocese de Iguatu: permanecendo em mim produzirás muitos frutos”. Tomou posse nessa Diocese no dia 18 de abril de 2009.
Na manhã do dia 5 de novembro de 2014 foi nomeado pelo Papa Francisco para Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Aracaju, sendo apresentado à comunidade Arquidiocesana no dia 4 de janeiro de 2015, em missa campal em frente à Catedral Metropolitana de Aracaju.

Arcebispo Dom José Palmeira Lessa
Dom José Palmeira LessaNasceu em Coruripe-AL, aos 18 de janeiro de 1942.
Ordenado sacerdote em 03 de julho de 1968.
Eleito Bispo Titular de Sita e Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1982, e sagrado em 24 de agosto de 1982.
Transferido para Diocese de Propriá aos 30 de outubro de 1987.
Eleito Arcebispo Coadjutor em 6 de dezembro de 1995, tomada de posse em 25 de março de 1996.
Elevado a Arcebispo Metropolitano de Aracaju em 26 de agosto de 1998.
Atividades exercidas durante o episcopado:
Bispo Auxiliar no Rio de Janeiro, RJ (1982-1987); Acompanhante da Pastoral da Juventude do Regional Leste 1; Bispo responsável pelas Pastorais da Família, das Domésticas, dos Trabalhadores e também dos Movimentos da Arquidiocese do Rio de Janeiro; Bispo assistente dos Vicariatos Norte, Leopoldina e Oeste da Arquidiocese do Rio de Janeiro (1982-1987); Administrador Apostólico de Propriá (1995-1997); Bispo de Propriá, SE (1987-1995); Bispo responsável pela Cáritas do NE3; Foi também membro do Conselho Diretor Nacional do MEB; Coadjutor em Aracaju (1996-1998) e como Arcebispo Metropolitano; Vice Presidente do Regional NE 3; Presidente do Sub-Regional 2 do NE 3 por 2 mandatos.
Atividades exercidas antes do episcopado:
Formador no Seminário Menor do Rio de Janeiro, RJ; Prefeito, Professor, Diretor Espiritual, Pároco; Membro do Conselho Presbiterial; Coordenador de um Setor Pastoral (13 paróquias); Vigário Episcopal; Coordenador do Secretariado de Pastoral da Arquidiocese.
Estudos Realizados
  • Ensino médio: Seminário Arquidiocesano de São José, Rio de Janeiro, RJ (1959-1961).
  • Ensino fundamental e básico: Seminário Arquidiocesano de São José, Rio de Janeiro, RJ (1955-1958)
  • Especialização: Bacharelado em Teologia, curso de Pastoral com pequena tese na São Tomas.
  • Teologia: Seminário Arquidiocesano de São José, Rio de Janeiro, RJ (1965-1968).
  • Filosofia: Seminário Arquidiocesano de São José, Rio de Janeiro, RJ (1962-1964).
  • Outros cursos: Pastoral e Espiritualidade, em Roma / Itália.

Paróquia Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento

Paroco: Pe. VALDES Aparecido Ferreira Lima
Vicariato: Vicariato São Mateus / Setor Centro-Sul
Vigário Espiscopal: Pe. José GENIVALDO Garcia
Endereço: Praça Clodoaldo Alencar, s/n - 
Conjunto Leite Neto.
Aracaju / SE - Cep. 49027-230
Telefones: (79) 3231-4300
Website: Em construção 
E-mail: 

MISSAS

Terça a Sexta: 19h00 horas
Domingo: 08h00, 16h00 e 19h00 horas

Todo 4º Domingo do Mês 
Missa dos homens: 06h00 horas da manhã

Atendimento da Secretaria Paroquial:

Segunda a Sábado: das 14h00 às 20h00 horas

Por que a Igreja Católica é Romana ?

ALGUNS LEIGOS de outras comunidades religiosas declaram não compreender bem como a Igreja de Jesus Cristo pode ser chamada Católica Apostólica Romana. E o problema reside, como não é difícil supor, no último título.

Quando explicamos que “católica” significa universal, isto é, que a Igreja está para todos os homens e mulheres do mundo, de todas as nações, culturas e condições sociais, conforme a determinação de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mc 16,15), normalmente não há refutação. Quanto ao termo “apostólica”, também não se criam maiores problemas, já que a verdadeira doutrina cristã é aquela que procede dos Apóstolos, e isso está dito e repetido na Bíblia inúmeras vezes (p/ex. 2Ts 2,15; 3,6). Mas e quanto ao título “romana”? Por que a Igreja é chamada assim?

Bem, mas, afinal, como é que a Igreja pode ser universal e romana ao mesmo tempo?

É um desses problemas tão simples que nos impressiona a maneira como pode provocar dúvidas. - Se bem que, em muitos casos, parece-nos evidente que exista também alguma (ou muita?) má vontade para compreender. O fato é que o título “romana” não implica nacionalismo nem particularismo: não quer dizer que a Igreja pertença a Roma, ou que se limite a Roma, assim como aconteceria com uma empresa, por exemplo. Romana, no caso em questão, é apenas o título que indica o endereço da sede primacial da Igreja. Apenas isso.

De fato, a Igreja, atuando neste mundo, precisa ter um endereço, um referencial físico e postal, que é o do Bispo de Roma, feito Chefe visível por Cristo, o Papa. Em consequência, a Igreja Católica recebe, como uma espécie de “subtítulo”, a designação “romana”, mas isso em nada contraria a sua catolicidade/universalidade.

De modo semelhante, Jesus, Salvador de todos os homens, foi chamado “Nazareno”, porque, convivendo entre os homens, precisou usar um endereço físico neste mundo, que foi a cidade de Nazaré. E será que Nosso Senhor Jesus Cristo, por acaso, veio só para os habitantes de Nazaré? Evidentemente não. Chamá-lo de “Jesus Nazareno” ou “Jesus de Nazaré” compromete o caráter universal da sua missão? Claro que não. Da mesmíssima maneira se dá com o nome dado à Igreja que Ele instituiu neste mundo.

Importante para nós, católicos, é enxergar o Poder de Deus também nesse título de “católico romano”; - pois desde o inicio do cristianismo os católicos foram perseguidos, caçados, torturados e mortos justamente pelo Império Romano, durante centenas de anos. Desde a liberação da fé cristã pelo Imperador Constantino, porém, a sede dos cristãos está em Roma, como que a mostrar ao mundo que os perseguidores sucumbiram frente à Igreja de Deus. Ela, que foi perseguida e martirizada, hoje está situada exatamente na sede do antigo Império! Isso prova que Deus sempre transforma o mal em bem, como diz São Paulo: “Onde abundou o pecado, superabundou a Graça” (Rm 5,20).

Onde predominou o Império de Roma, - o maior já visto na História, e que levou a escravidão, o terror e a morte a milhões de pessoas, - este mesmo lugar Jesus Cristo converteu no maior centro de fé e difusão das Boas Novas da libertação, do amor fraterno e da vida em todo o mundo, através de sua Igreja, que perdurará até o fins dos tempos, segundo a Promessa do próprio Senhor, que vemos no Evangelho (Mt 28,20).

E como diz a Bíblia Sagrada, nenhuma instituição permanecerá se não for obra divina: “Se o teu projeto ou tua obra provém de homens, por si mesmo se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la (At 5,38-39). O Império Romano caiu. A Igreja Católica Apostólica Romana, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, permanece por dois milênios.

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Ref. bibliográfica:
CONGAR, Yves. Igreja e Papado, São Paulo: Loyola, 1997, pp. 33-49.